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Perguntas Frequentes

O Auto-Acessórios Formigosa, tem ao seu dispor um sistema rápido e seguro de perguntas e respostas rápidas, para facilitar o utilizador com dúvidas sobre o seu veículo.

Filtro de partículas: o que é e para que serve?

O filtro de partículas é um componente que está instalado no sistema de escape, com a principal função de reter partículas e resíduos, para que não sejam libertadas para a atmosfera. Nos motores a gasóleo, o filtro de partículas em boas condições pode remover até 80% das partículas do escape, reduzindo a pique o nível de emissões nocivas.

AdBlue: O que é e para que serve?

Hoje são cada vez mais os diesel equipados com a tecnologia Diesel SCR (Selective Catalytic Reduction). Esta tem como objetivo reduzir significativamente as emissões de óxido de azoto prejudiciais ao ambiente e dessa forma cumprir com os rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos pelas normas europeias (Euro 6) e americanas. Isto é conseguido com a utilização do AdBlue que, ao contrário do que muita gente pensa não é um aditivo do combustível, mas sim um fluido adicional de utilização para automóveis diesel que precisa de ser atestado regularmente. Para isso o automóvel tem um depósito autónomo para este fluido. Dependendo do modelo do automóvel, o bocal de enchimento pode ser encontrado sob a tampa do depósito de combustível, na mala ou no compartimento do motor.

Carros híbridos: vantagens e desvantagens

Vantagens dos carros híbridos

Os híbridos vêm preencher uma brecha de mercado entre os carros convencionais, movidos através de combustíveis fósseis, e os totalmente elétricos. São o meio termo perfeito para quem procura um transporte com consumos reduzidos, mas que ainda não está totalmente convencido com a autonomia dos veículos totalmente elétricos.

Mas há uma razão pela qual as principais marcas superdesportivas estão a usar tecnologia híbrida nos seus modelos mais recentes. O Ferrari LaFerrari, o Mclaren P1 e o Porsche 918, por exemplo, não só melhoraram a sua eficiência de combustível, como elevaram a sua performance a níveis nunca antes atingidos. Não foi por acaso que o vencedor da última edição do LeMans, a mais mediática prova de endurance do mundo, foi o modelo 919 híbrido da Porsche.

Mas a tecnologia híbrida nem sempre esteve na moda. Se olharmos para o primeiro híbrido a estar amplamente acessível ao público, o Toyota Prius, lembramo-nos que não era muito comum ouvirmos falar de carros elétricos antes do virar do milénio. Além disso, a carroçaria da primeira geração do Prius não era propriamente sexy nem apetecível, o que provocou várias piadas e algum desdenho por parte do público em geral. Quem não se mostrou cético foram os restantes fabricantes automóveis, que seguiram os passos da marca nipónica, apressando-se a revelar as suas próprias gamas de modelos híbridos, como por exemplo a Honda, a BMW e a Chevrolet.

Apesar do foco das equipas de marketing estar nas vantagens ecológicas destes modelos híbridos, existem outros incentivos que vão entusiasmar também os amantes automóveis. Ter um motor elétrico como auxiliar do motor de explosão, não só melhora os regimes mais baixos do motor, aumentando o binário nos arranques, como recolhe ativamente energia das travagens, energia que, de outra forma, seria desperdiçada. Com este auxiliar, o motor a gasolina não necessita de ser tão grande, reduzindo consumos e emissões de CO2. Para além disso, estes modelos são, na sua maioria, um verdadeiro exemplo de otimização de recursos, sendo desenvolvidos com baixos coeficientes de atrito e vindo equipados com pneus especiais e vários sistemas de poupança de energia. Isso quer dizer que o termo “híbrido” não advém só da motorização, mas também da forma como o carro é concebido de raiz.

Dependendo do tipo de transmissão do híbrido, poderão existir casos em que as rodas motrizes são inteiramente movidas apenas pelo motor elétrico, ficando o motor a gasolina apenas responsável pelo carregamento das baterias. Neste caso, o receio com a durabilidade das baterias tem melhorado bastante, com alguns fabricantes a oferecem longas garantias para os seus equipamentos.

Desvantagens dos carros híbridos

Uma das principais desvantagens dos híbridos face à concorrência mais convencional continua a ser o preço de custo. Muitas vezes, este investimento inicial só é compensado com o uso intensivo do carro. Deve ter-se em conta que a construção de um veículo híbrido é mais complexa e consome mais recursos do que um carro convencional. Para finalizar, apesar dos consumos serem mais baixos, a autonomia do veículo pode ser comprometida pelo pequeno depósito de combustível e pelo motor elétrico.

Se ponderar adquirir um veículo híbrido, foque o seu motivo de compra nos consumos, eficiência e baixas emissões, já que, muito provavelmente, não será o automóvel mais amigo do ambiente. Antes de se comprometer com um grande investimento, tenha em consideração que os híbridos já se vendem mais do que os eléctricos, por isso não é de estranhar que ocorra uma eventual descida dos preços, fruto da produção em massa e otimização de processos de construção.

O que são as normas Euro de controlo de emissões?

Os automóveis ecológicos só agora começam a estar na moda. Até há bem pouco tempo, economia e ambientalismo não convenciam os consumidores. Certamente porque dá mais nas vistas conduzir um SUV grande, chique mas poluidor, do que um modesto utilitário amigo do ambiente. Mas, com as reservas de petróleo a desaparecerem e o crescente aquecimento global, impõe-se uma rápida mudança de mentalidades, acelerando a criação de limites cada vez mais restritivos às emissões de gases nocivos.

Há uma relação muito estreita entre o consumo de combustível e a emissão de gases. Analisando os dois valores conclui-se facilmente que quanto mais o veículo gasta em combustível, maior é o peso de contaminantes que emite para a atmosfera. O valor regulamentado pelos fabricantes é obtido através de ciclo padrão de testes, obedecendo a metas pré-estabelecidas.

Cuidados a ter com baterias dos carros elétricos

ualquer aparelho cuja energia advém de uma bateria tem o mesmo problema. Um dia, a mesma irá começar a revelar cansaço até ao ponto de ser necessário substituí-la. E se, num vulgar smartphone o facto poderá passar simplesmente pela aquisição de um aparelho novo, quando se trata de um automóvel essa não é uma opção viável para muitos. Por isso, o melhor será apostar em prolongar ao máximo a vida da bateria do seu carro.

Quanto dura uma bateria de um carro elétrico?

Atualmente, as baterias da maioria dos automóveis elétricos são de iões de lítio. Estas vão perdendo capacidade quando o número de ciclos de carga cresce, i.e., quando a bateria é descarregada e carregada, mas admite ciclos suficientes para as marcas avançarem com garantias de até oito anos.

No entanto, antes de ficar obsoleta, a bateria vai acusando desgaste – impercetível de início, mas que, com o passar dos tempos, se vai denunciando por uma cada vez menor autonomia. O desgaste da bateria pode ainda ser motivado por uma utilização pouco racional, com acelerações bruscas que causam uma descarga abrupta, ou em situações de calor excessivo.

Como prolongar a vida da bateria de um carro elétrico?

Não há soluções milagrosas, mas alguns cuidados podem efetivamente prolongar a longevidade da bateria de iões de lítio.

1 – Nunca carregar a bateria a 100%

Além de quase duplicar o tempo de carregamento (os últimos 20% demoram quase tanto a encher quanto os primeiros 80%), colocar a bateria nos 100% irá aumentar a temperatura do seu núcleo, o que, a longo prazo, prejudica a sua capacidade total. Por isso, idealmente, a carga deverá ser efetuada até aos 80%.

2 – Não deixar descarregar

Se o carregamento excessivo é prejudicial, o mesmo se pode dizer da descarga total da bateria. Não pense duas vezes e se se vir numa situação limite prefira chamar o reboque antes de ficar a zeros.

3 – Preferir carregar durante a noite

Além de poder ser mais vantajoso, para quem opta por uma tarifa bi-horária, o carregamento noturno permite que o mesmo seja feito em condições de temperatura mais controladas. Este cuidado é particularmente importante a ter em conta nos dias mais quentes.

4 – Ter cuidado com o acelerador

Com toda a potência e binário disponíveis a partir do momento em que se roda a chave, torna-se quase impossível não se deixar levar pela emoção e abusar um pouco do acelerador. No entanto, as acelerações apressadas obrigam a uma descarga rápida, o que deteriora a bateria.

5 – Fugir do carregamento rápido

É tentador: carregar a bateria até aos 80% enquanto bebe um café e passa os olhos pela imprensa diária. E o carregamento rápido é mesmo uma mais-valia, permitindo que o proprietário de um carro elétrico percorra grandes distâncias sem gastar demasiado tempo. No entanto, não abuse. O carregamento rápido, que recorre a elevadas voltagens, aumenta a temperatura da bateria e as próprias marcas desaconselham o uso frequente.

6 – Carregar sempre que possível

Foi um dia em que circulou menos e, por isso, chega a casa com bateria suficiente para enfrentar o dia seguinte. Porém, não deixe de ligar o carro à corrente. Ao carregar, irá manter os componentes à temperatura ideal, potenciando a sua longevidade.